Depressão.
Vamos falar! - Depression:
Let’s talk
A
Depressão é uma doença frequente em todo o mundo, a Organização
Mundial de Saúde calcula que afete em todo o mundo mais de 300
milhões de pessoas (aqui). Em Portugal e de acordo com os dados do 1º
Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental (1º EENSM) ,
integrado no World Mental Health Survey Initiative, da OMS e da
Harvard University, a prevalência anual de perturbações
depressivas atinge 9.7% na população com mais de 18 anos e de 16.7%
de prevalência devida (lifetime prevalence)(aqui) (aqui).
A
Depressão pode tornár-se num problema de saúde sério, em
particular quando dura muito tempo e tem uma intensidade moderada a
grave. Causa grande sofrimento, altera as atividades laborais,
familiares e escolares, levando a períodos de incapacidade. Pode no
pior dos casos levar ao suicídio, que seguundo a OMS é 2.ª causa
de morte no grupo etário entre os 15 e os 29 anos.
Apesar
de existirem tratamentos eficazes para a depressão mais de metade
das pessoas afetadas em todo o mundo não recebe qualquer tratamento.
Entre os principais obstáculos para que isso possa acontecer,
encontram-se a falta de recursos profissionais ou de profissionais
capacitados, a estigmatização dos problemas de saúde mental e uma
avaliação clínica errada.
O
crescente aumento da depressão e de outros problemas de saúde
mental no mundo, motivou a Assembleia Mundial de Saúde a adoptar em
maio de 2013, uma resolução que advoga uma resposta integral e
coordenada sobre os problemas de saúde mental (aqui). O relatório “
Social determinats of mental health” da autoria da Organização
Mundial de Saúde e da Fundação Caloust Gulbenkian publicado em
2014 (aqui)chama à atenção para que muitos problemas de saúde mental
estão fortemente associados às desigualdades sociais,
particularmente entre os subgrupos populacionais mais afetados, pela
discriminação pela pobreza e pela falta de coesão social.
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