Um estudo
recente desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), da
Universidade Nova de Lisboa, apresentado na 7ª conferência Abbvie/TSF/DN, no
Centro Cultural de Belém no passado dia 06 de Março, concluiu que no ano de
2017, 793.142 consultas e 169.704 meios complementares de diagnóstico ficaram
por realizar devido aos custos com transportes. (aqui)
Este estudo
confirma as conclusões de um estudo de revisão publicado no Journal of
Community Health em 2013, onde se conclui que “… the evidence supports that transportation barriers are an important barrier to healthcare access,particularly for those with lower incomes”, e sublinha a importância do
transporte com determinante de saúde e em particular o transporte público como
chave para as deslocações de média e longa distância verificada por Michael Marmot e Richard Wilkinson no capítulo 7 do livro "Social Determinants of Health" (aqui)(aqui). A Organização Mundial de
Saúde considera os determinantes sociais da saúde como os fatores que impactam
a saúde e o bem-estar: as circunstâncias em que nascemos, crescemos, vivemos,
trabalhamos e envelhecemos (aqui).
Em Portugal
de acordo com o Inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016 publicado em 2017
pelo Instituto Nacional de Estatística, as despesas com o transporte
representam 14.7% da despesa média das famílias portuguesas (aqui).
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