De
acordo com os dados publicados no passado dia 29 de novembro pelo
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) “Mortality in the
United States, 2017” (aqui),
a esperança de vida nos Estados Unidos (EUA) caiu pelo terceiro
ano consecutivo, situando-se em 78.6 anos, a muita distãncia do Canadá 82.3 anos, da Costa Rica 79.8 anos ou de Cuba com 79.7 anos (aqui). Os dados agora publicados referentes a 2017 (78.6)
mostram uma diminuição de 1 décima em realação a 2016 (78.7) e
confirmam a queda na descida da mortalidade nos EUA, verificada de
forma contínua desde 2015.
Esta
diminuição da esperança de vida ao nascer deveu-se em grande parte
ao aumento da mortalidade de 4.2% por causas externas “unintentional
injuries”, de 3.7% para a mortalidade por suicídio, de 5.9% para a
mortalidade por gripe e pneumonia, de 2.4% para mortalidade por
Diabetes e de 2.3% para a mortalidade por doença de Alzheimer.
O
aumento das taxas de mortalidade ajustadas por idade para a população
branca (homens e mulheres) não hispânica verificado nos últimos 3
anos, confirmam os confirmam
os resultados do estudo publicado em 2015, por Anne Case1 e Angus
Deaton“
Rising morbidity and mortality in midlife among white non-Hispanic
Americans in the 21st century” (aqui),
que
tinham mostrado que a taxa de mortalidade entre os brancos americanos
dos 45 aos 54 anos, com baixa escolaridade, “White Working Class”
tinha aumentado entre 1999 e 2014, uma situação sem paralelo nos
países de economia avançada e apenas registada nos EUA a quando da
epidemia de VIH/SIDA.
Os
autores apontavam como principais
causas para esta situação,
a privação
económica e o stress financeiro da classe trabalhadora branca,
provocado pela estagnação salarial verificada desde a década de
70, conjuntamente com a dificuldade lidar com a insegurança e a
falta de proteção social na reforma.
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