Com
a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o campo republicano
ficará ainda com mais força para revogar a Lei dos Cuidados Acessíveis
(Affordable Care Act) deixando milhares de americanos sem qualquer cobertura de
saúde.
De
acordo com um estudo do Urban Institute, a revogação parcial da Lei dos Cuidados
Acessíveis (Affordable Care Act), implicando entre outras coisas, a eliminação da expansão do
Medicaid, faria com que o número de pessoas sem cobertura de saúde aumentasse de
29.8 milhões para 58.7 milhões em 2019, um aumento de 103%.(aqui)
Dos
29.8 milhões de recém-segurados, 22.5 milhões ficariam sem seguro, como
resultado da eliminação dos prémios de crédito fiscal e 7.3 milhões ficariam
sem seguro por colapso do mercado de seguros “nongroup”.
82%
das pessoas que ficariam sem cobertura seriam famílias de trabalhadores, 38% estariam
entre os 18 e os 34 anos e 56% seriam brancos não-hispânicos.
Perante
estes resultados, e na ausência de um plano de substituição do Obamacare (aqui)
cresce a preocupação de analistas e estudiosos que têm vindo a alertar para a
possibilidade de estes resultados virem a causar dezenas de milhares de mortes
anualmente (aqui), tendo em conta os resultados do estudo “Mortality and Acess to care among Adults after State Medicaid Expansions”, publicado no The New
England Journal of Medicine em 2012 (aqui), onde se constatava que por cada 455
pessoas que obtinham cobertura de saúde, se ganhava 1 ano de vida e o estudo
“Health Insurance and Mortality in US Adults”, publicado no American Journal of
Public Health em 2009 (aqui), onde se concluía que a falta de cobertura de
saúde estava associada a 44.789 mortes por ano, tornando a afirmação proferida
pelo Senador Bernie Sanders “ 36.000 people will die yearly” se o Obamacare for
revogado, credível.
incrivel é que muitos que votaram trump serão prejudicados se acreditarmos que os americanos brancos não hispânicos apoiavam trump maioritariamente
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