terça-feira, 24 de janeiro de 2017

MILHARES DE AMERICANOS PODEM MORRER TODO OS ANOS SE O OBAMACARE FOR REVOGADO

Com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o campo republicano ficará ainda com mais força para revogar a Lei dos Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act) deixando milhares de americanos sem qualquer cobertura de saúde.
De acordo com um estudo do Urban Institute, a revogação parcial da Lei dos Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act), implicando entre outras coisas, a eliminação da expansão do Medicaid, faria com que o número de pessoas sem cobertura de saúde aumentasse de 29.8 milhões para 58.7 milhões em 2019, um aumento de 103%.(aqui)
Dos 29.8 milhões de recém-segurados, 22.5 milhões ficariam sem seguro, como resultado da eliminação dos prémios de crédito fiscal e 7.3 milhões ficariam sem seguro por colapso do mercado de seguros “nongroup”.
82% das pessoas que ficariam sem cobertura seriam famílias de trabalhadores, 38% estariam entre os 18 e os 34 anos e 56% seriam brancos não-hispânicos.

Perante estes resultados, e na ausência de um plano de substituição do Obamacare (aqui) cresce a preocupação de analistas e estudiosos que têm vindo a alertar para a possibilidade de estes resultados virem a causar dezenas de milhares de mortes anualmente (aqui), tendo em conta os resultados do estudo “Mortality and Acess to care among Adults after State Medicaid Expansions”, publicado no The New England Journal of Medicine em 2012 (aqui), onde se constatava que por cada 455 pessoas que obtinham cobertura de saúde, se ganhava 1 ano de vida e o estudo “Health Insurance and Mortality in US Adults”, publicado no American Journal of Public Health em 2009 (aqui), onde se concluía que a falta de cobertura de saúde estava associada a 44.789 mortes por ano, tornando a afirmação proferida pelo Senador Bernie Sanders “ 36.000 people will die yearly” se o Obamacare for revogado, credível.

1 comentário:

  1. incrivel é que muitos que votaram trump serão prejudicados se acreditarmos que os americanos brancos não hispânicos apoiavam trump maioritariamente

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