De acordo
com o estudo publicado na revista Lancet de 23 de janeiro de 2017, “ Trends in premature mortality in the USA by sex, race, and ethnicity from 1999 to 2014:an analysis of death certificate data” as taxas de mortalidade prematura
diminuíram nos Estados Unidos entre a população hispânica, negra, e asiática
das ilhas do Pacífico, em linha com as tendências verificadas em países como o
Canadá e o Reino Unido, mas aumentou entre a população branca e a população índia
americana (quer sejam nativos índios, quer sejam nativos do Alaska).
A investigação
mostra que a diminuição das taxas de mortalidade prematura (dos 25 e os 64 anos)
entre os norte-americanos hispânicos, negros e asiáticos do Pacifico se deveu à
redução de mortes por cancro, doenças cardíacas e HIV/SIDA, refletindo a
redução do consumo do tabaco e os progressos para melhorar o diagnóstico e o
tratamento. Apesar destas melhorias, as taxas de mortalidade prematura globais
continuam a ser mais elevadas para os negros (homens e mulheres) do que para os
brancos. Em oposição as taxas de mortalidade prematura para a população branca
e nativa (índia ou do Alaska) aumentaram cerca de 2 a 5% por ano, à custa das
mortes por overdose, suicídio e doença do fígado, atingindo um valor comparável
ao verificado no auge da epidemia de HIV/SIDA nos Estados Unidos.
De acordo
com os investigadores o objetivo de reduzir a mortalidade prematura em 40%
antes de 2030 é improvável que seja alcançado nos Estados Unidos (aqui),“ if present
trajectories continue. Aggressive
efforts are urgently needed to reduce premature deaths by targeting emerging,
but potentially preventable, causes of death—primarily drug poisonings,
suicide, and chronic liver disease and cirrhosis—in addition to continued
efforts against cancer and heart disease, and through expanded access to
quality medical care for prevention and treatment of chronic disease, mental
illness, and substance use disorders.”
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