Na sua
edição de 8 de maio, a JAMA Internal Medicine, publicava o artigo “Inequalities
in Life Expectancy Among US Counties, 1980 to 2014 - Temporal Trends and Key
Drivers” (aqui) onde os autores concluíam que existia uma diferença de 20 anos na
esperança de vida entre as regiões mais pobres e as regiões mais ricas dos
Estados Unidos.
Assim e
enquanto os Estados Unidos apresentavam uma esperança de vida à nascença de
79,1 anos nos condados do Dakota (região onde se situam as reservas dos nativos
americanos),da região leste do Kentucky, do sudoeste da Virgínia e da parte
inferior do Mississippi apresentavam uma reduzida expectativa de vida em
comparação com o resto do país (66 anos de esperança de vida) e menos 20 anos
do que a esperança de vida à nascença verificada nos condados do Colorado
central que apresentavam os valores mais elevados para a esperança de vida (87
anos) à nascença dos Estados Unidos.
ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA POR CONDADO - 2014 |
De acordo
com os dados agora publicados, a magnitude dessas disparidades deve-se às
diferenças entre os fatores socioeconómicos, a raça/etnia, a disponibilidade e
o acesso a cuidados de saúde, e os "fatores de risco evitáveis" como
o tabagismo, o consumo de álcool e o sedentarismo.
“A large body of previous research documents a
relationship between socioeconomic and race/ethnicity factors and various
measures of survival.25-28 Consistent with this research, this study found that
socioeconomic and race/ethnicity factors alone explained 60% of the variation
in life expectancy. At the same time, 74% of the variation was explained by
behavioral and metabolic risk factors alone, while only marginally more
variation was explained by socioeconomic and race/ethnicity factors, behavioral
and metabolic risk factors, and health care factors combined.”
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