De acordo
com os resultados definitivos do capítulo sobre o consumo de álcool “How often
drink alcohol” do módulo “Social Inequalities in Health (ESS7 2014)” do European
Social Survey (2014) aplicado a cidadãos de 21 países europeus, dados a conhecer
pelos investigadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia e da
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Newcastle e publicados no European
Journal of Public Health, as taxas de consumo de álcool são particularmente
elevadas em Portugal, no Reino Unido e na Irlanda. (aqui)
Tim Huijts,
Per Stornes, Terje A. Eikemo e Clare Bambra, do HiNews Consortium, autores do
estudo, criaram um questionário adaptado aos hábitos de consumo em cada região
da Europa, com imagens gravadas em cartões que ilustravam as unidades de
álcool, além de incluírem informações sobre os tipos e quantidades de álcool
vendidas nas diferentes partes da Europa, sendo as respostas ao questionário
posteriormente convertidas em gramas de álcool. (aqui)(aqui)
Os
resultados obtidos mostraram que a Irlanda é o país onde há maior consumo de
álcool, sendo Portugal e o Reino Unido os países onde o binge drinking, consumo excessivo de álcool que corresponde à
ingestão de cinco ou mais bebidas alcoólicas num único dia ou momento, se verifica.
Em geral o
consumo de álcool é maior nas classes sociais mais favorecidas, enquanto o binge drinking é mais frequente nas
classes sociais mais pobres. Os homens consomem mais álcool do que as mulheres,
sendo o consumo ao fim de semana o dobro do consumo durante a semana.
O estudo
revela ainda que nos países nórdicos, são os dinamarqueses que mais consomem álcool,
mas são os homens noruegueses que consomem excessivamente álcool (bing
drinking), ao fim de semana. As taxas mais baixas de consumo frequente de álcool
verificam-se nos países da Europa Central e Oriental e em Israel.
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