sábado, 10 de junho de 2017

EUROPEAN SOCIAL SURVEY - CONSUMO DE ÁLCOOL MAIS ELEVADO NA IRLANDA, PORTUGAL E REINO UNIDO.

De acordo com os resultados definitivos do capítulo sobre o consumo de álcool “How often drink alcohol” do módulo “Social Inequalities in Health (ESS7 2014)” do European Social Survey (2014) aplicado a cidadãos de 21 países europeus, dados a conhecer pelos investigadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Newcastle e publicados no European Journal of Public Health, as taxas de consumo de álcool são particularmente elevadas em Portugal, no Reino Unido e na Irlanda. (aqui)

Tim Huijts, Per Stornes, Terje A. Eikemo e Clare Bambra, do HiNews Consortium, autores do estudo, criaram um questionário adaptado aos hábitos de consumo em cada região da Europa, com imagens gravadas em cartões que ilustravam as unidades de álcool, além de incluírem informações sobre os tipos e quantidades de álcool vendidas nas diferentes partes da Europa, sendo as respostas ao questionário posteriormente convertidas em gramas de álcool. (aqui)(aqui)
Os resultados obtidos mostraram que a Irlanda é o país onde há maior consumo de álcool, sendo Portugal e o Reino Unido os países onde o binge drinking, consumo excessivo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais bebidas alcoólicas num único dia ou momento, se verifica.

Em geral o consumo de álcool é maior nas classes sociais mais favorecidas, enquanto o binge drinking é mais frequente nas classes sociais mais pobres. Os homens consomem mais álcool do que as mulheres, sendo o consumo ao fim de semana o dobro do consumo durante a semana.

O estudo revela ainda que nos países nórdicos, são os dinamarqueses que mais consomem álcool, mas são os homens noruegueses que consomem excessivamente álcool (bing drinking), ao fim de semana. As taxas mais baixas de consumo frequente de álcool verificam-se nos países da Europa Central e Oriental e em Israel.


O estudo pode ser consultado no European Journal of Public Health (aqui) ou no Social Inequalities in Health (ESS7 2014)(aqui).

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