“La historia es nuestra y la hacen los pueblos”
Neste dia
11 de Setembro vale a pena lembrar, Salvador Allende, uma das grandes figuras
da medicina social, a par de Rudolf Virchow ou de Friedrich Engels, influenciado
por Max Westenhofer, patologista alemão discípulo de Rudolf Virchow, que
durante anos dirigiu o departamento de patologia da Escola Médica da Universidade
do Chile, incentivando os seus alunos a conhecerem a visão de Virchow acerca
das determinantes sociais das doenças.
Um
humanista que durante toda a sua vida lutou por uma sociedade mais justa, mais
equitativa e solidária, desempenhando múltiplos papéis. Foi professor
das Escolas Noturnas para Operários ainda estudante de medicina, médico
influente, dirigiu o Colégio Médico do Chile de 1949 a 1963, contribuindo ao
longo desses anos para a expansão da saúde pública, para o lançamento do
serviço nacional de saúde (1952), e ajudando a fundar a Revista “
Cuadernos Médicos Sociales “ em 1959, que ainda hoje se publica. (aqui)
Cidadão comprometido
com a vida pública, foi fundador e dirigente do Partido Socialista do Chile,
ministro da “ Salubridad, Previsión y Asistencia Social” entre 1939 – 1942,
Senador da República Chilena de 1945 – 1970, e candidato derrotado à
Presidência da República em 1952, 1958 e 1964.
Eleito em 4
de setembro de 1970 como Presidente da República, exerceu o cargo até ao dia 11
de setembro de 1973. Nesse em dia, o dia em que deflagrou o Golpe de Estado militar liderado por Augusrto Pinochet(que
iria durar 17 anos) pôs fim à sua vida. (aqui) (aqui)(aqui)
Citando o Professor Howard Waitzkin da Universidade do
Novo México “ Many years later, the insight that the social origins of illness
demand social solutions is not particularly surprising. Like Engels and Virchow
before him, Allende saw major origins of illness in the structure of society.
This vision implied that medical intervention without political activism would
remain ineffectual and, in a deep sense, misguided.” (aqui)
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