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domingo, 4 de junho de 2017

HAQ –Index - ACESSO E QUALIDADE EM CUIDADOS DE SAÚDE NOS PAÍSES DA CPLP

De acordo com os principais resultados da aplicação do Índice de Acesso e Qualidade dos serviços de saúde (Healthcare Access and Quality Index - HAQ Index) entre os anos de 1990 e 2015 a 195 países, publicado na revista Lancet no passado dia 18 de maio, aplicado aos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), Portugal foi classificado em 31º lugar, passando de 67% em 1990 para 85% em 2015, o Brasil ficou em 89.º lugar, passando de 50% em 1990 para 65% em 2015, seguidos de Cabo Verde que passou de 50% em 1990 para 62% em 2015 e de Timor-Leste com 32% em 1990 e 52% em 2015.

HAQ – Index
1990
2015
São Tomé e Príncipe
41%
50%
Moçambique
33%
43%
Angola
26%
41%
Guiné-Bissau
22%
36%


Neste estudo (aqui)os autores mapearam 32 causas de morte por doenças ou lesões, desenvolvidas por Nolte e McKee (aqui) a partir do Global Burden Disease, criando o Índice de Acesso e Qualidade dos serviços de saúde (Healthcare Access and Quality Index - HAQ Index) como medida aproximada do acesso aos cuidados de saúde. O HAQ –Index permite medir o impacto dos cuidados de saúde disponíveis e efetivos sobre as 32 causas de morte, ajustado às condições sociodemográficas, classificando-o numa escala de 0 a 100 e aplicando-o a 185 países e territórios entre os anos de 1990 a 2015.


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

2015 - COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA - GLOBAL BURDEN DISEASE - OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No passado dia 21 de Setembro a revista Lancet publicou o estudo “Measuring the health-related Sustainable Development Goals in 188 countries: a baseline analysis from the Global Burden of Disease Study 2015”, onde os autores analisam 33 indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Setembro de 2015 relacionados com o “Global Burden of Disease(GBD)”. (aqui)

Aqui ficam os desempenhos dos países de língua portuguesa, Portugal, Brasil, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.

O relatório sublinha os progressos realizados por Timor-Leste de 2000 para 2015, um dos países situados no quintil mais baixo do Índice Socio Demográfico (SDI) (Socio-demographic Index (SDI), a summary measure of development that uses lag-distributed income per person, average educational attainment in the population over age 15 years, and the total fertility rate) que melhorou significativamente a sua posição "Since 2000, the largest absolute improvements in the health-related SDG index occurred in Timor-Leste (18∙5, 95% UI 16∙2–20∙8)..." devido às medidas implementadas e em particular a estratégia de universalização de cuidados " Timor-Leste, changes in the health-related SDG index were largely driven by improvements in UHC tracer interventions, skilled birth attendance, met need with modern contraception, under-5 and neonatal mortality, childhood stunting, risk exposure to unsafe water and sanitation, and mortality from war or conflict. This overall improvement was despite worsening measures for childhood overweight, smoking prevalence, and alcohol use since 2000."

Health-related index for all indicators