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sábado, 26 de agosto de 2017

PORTUGAL - 2015 - DESPESAS PÚBLICAS EM SAÚDE ABAIXO DA MÉDIA DA UNIÃO EUROPEIA

Os dados publicados, ontem dia 2017-08-25, pelo Eurostat referentes à despesa pública em saúde nos países da União Europeia, mostram que Portugal despendeu 6,2% do PIB em despesas públicas de saúde em 2015, valor inferior ao da média dos países da União Europeia onde a despesa pública em saúde se cifra em 7.2% do PIB. (aqui)

Este valor confirma a manutenção em 2015 da quebra verificadas nas despesas públicas com a saúde em % do PIB, verificada desde 2012, documentadas anteriormente.(aqui)
Recordamos que “Relatório português do Health Systems in Transition 2017” (aqui)publicado no passado mês de Abril tinha mostrado que ao longo dos anos de crise económica, ao mesmo tempo que se verificava uma forte diminuição do Produto Interno Bruto de Portugal (menos 5.4% entre 2010 e 2013) e das despesas totais em saúde em % do PIB de 12.5% no mesmo período, diminuía a despesa pública em saúde e diminuíam de uma forma significativa as despesas em cuidados de saúde per capita, como consequência das medidas propostas pela Troika e implementadas pelo XIX governo português, provocando uma forte redução no financiamento do SNS e um aumento das despesas das famílias, que afetaram negativamente a qualidade e a acessibilidade aos cuidados de saúde.


A par destes efeitos sobre a qualidade e a acessibilidade aos cuidados de saúde, verificou-se que as medidas de austeridade impostas pelos organismos internacionais como o FMI e a Comissão Europeia, bem como pelos diversos governos nacionais, provocaram o aumento das desigualdades em saúde, e a previsível degradação do estado de saúde das populações,(aqui)(aqui)(aqui) incluindo a estagnação ou mesmo um retrocesso da melhoria da esperança de vida à nascença.(aqui

sábado, 6 de fevereiro de 2016

5 NOVOS INDICADORES PARA MEDIR O SUCESSO DE UMA ECONOMIA - Five headline indicators of national success

O NEF (New Economics Foudantion) o principal "think tank" Britânico que tem como objetivos "promoting social, economic and environmental justice", colocando a economia ao serviços das pessoas e do planeta, propôs recentemente uma nova abordagem para avaliar o sucesso de uma economia propondo cinco indicadores chaves em vez de reduzir a avaliação do sucesso de economia ao crescimento do PIB.
Sustentando-se em consultas públicas realizadas no Reino Unido, onde os cidadãos identificam os fatores que levam ao sucesso de uma economia; trabalho seguro e bem remunerado; níveis elevados de bem-estar pessoal; serviços públicos eficazes garantindo boas condições de saúde e educação; baixos níveis de desigualdade económica e um ambiente saudável, o NEF propõe cinco indicadores chave para medir o sucesso da economia em vez da tradicional medida do PIB, uma vez que este cria um poderoso incentivo para que os decisores políticos priorizem o crescimento económico acima de outros objetivos. (aqui)




  1. Good jobs: everyone should be able to find secure, stable employment that pays at least enough to provide a decent standard of living.
  1. Wellbeing: improving people’s lives should be the ultimate aim of public policy, measured at headline level as average reported life satisfaction.
  1. Environment: our prosperity and that of future generations depends on a healthy environment. UK carbon emissions must not exceed the set limit if we want to avoid dangerous climate change.
  1. Fairness: high levels of inequality, evidenced by a growing gap between the incomes of the top and bottom 10% of households, have been proven to have corrosive effects on both society and economy.
  1. Health: good quality healthcare and public health provision, measured by a reduced percentage of deaths considered avoidable, is a pre-requisite for all other social and economic goals.
Deixamos aqui o resultado da sua aplicação á economia do Reino Unido.