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quinta-feira, 28 de junho de 2018

OCDE DADOS 2017 - GASTOS EM SAÚDE EM PORTUGAL COMEÇAM A VOLTAR AOS NÍVEIS PRÉ-CRISE.


De acordo De acordo com a informação disponibilizada hoje 28 de Junho pela OCDE (aqui) " Spending on Health:Latest Trends" (aqui) os gastos com saúde dos países da OCDE aumentaram em 3,4%, em média, em 2016, a taxa mais alta desde 2009, embora ainda abaixo dos níveis pré-crise.


As estimativas preliminares para 2017 esperam que os gastos com a saúde continuem a crescer em torno de 2,5%. A despesa em saúde para os países da OCDE em % do Produto Interno Bruto foi de 8,9% em 2016 e deve permanecer ao mesmo nível em 2017, variando entre os 17.2% do PIB nos Estados Unidos dos 12.3% na Suíça e dos (11,5%) na França, aos 4.2% da Turquia e aos 5.4% do México.

No que se refere a Portugal (9%), à Espanha (8.8%) e à Grécia (8.4%) a despesa em saúde só agora começa a voltar aos níveis pré-crise, mantendo-se as despesas em saúde per capita na Grécia 30% abaixo dos valores de 2009.
No caso de Portugal só em 2016 e 2017 os valores da despesa em saúde per capita, ultrapassaram o montante de 2010.

Current expenditure on health, per capita, US$ purchasing power parities (current prices, current PPPs)
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2684
2552
2473
2536
2594
2650
2783
2888

No que se refere aos encargos directos das famílias (out-of-pocket)a França e a Holanda apresentam os valores mais baixos dos países da OCDE, respectivamente com 9.8% e 11.5% apresentado Portugal um valor de 27.2% em 2017, acima da média da OCDE (20.3%) e distante do valor apresentado em 2010 de 26.4%.
  
Out-of-pocket expenditure, % of current expenditure on health
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
26.4%
26.3%
28.2%
27%
27.7%
27.7%
27.8/%
27.2%


sábado, 26 de agosto de 2017

PORTUGAL - 2015 - DESPESAS PÚBLICAS EM SAÚDE ABAIXO DA MÉDIA DA UNIÃO EUROPEIA

Os dados publicados, ontem dia 2017-08-25, pelo Eurostat referentes à despesa pública em saúde nos países da União Europeia, mostram que Portugal despendeu 6,2% do PIB em despesas públicas de saúde em 2015, valor inferior ao da média dos países da União Europeia onde a despesa pública em saúde se cifra em 7.2% do PIB. (aqui)

Este valor confirma a manutenção em 2015 da quebra verificadas nas despesas públicas com a saúde em % do PIB, verificada desde 2012, documentadas anteriormente.(aqui)
Recordamos que “Relatório português do Health Systems in Transition 2017” (aqui)publicado no passado mês de Abril tinha mostrado que ao longo dos anos de crise económica, ao mesmo tempo que se verificava uma forte diminuição do Produto Interno Bruto de Portugal (menos 5.4% entre 2010 e 2013) e das despesas totais em saúde em % do PIB de 12.5% no mesmo período, diminuía a despesa pública em saúde e diminuíam de uma forma significativa as despesas em cuidados de saúde per capita, como consequência das medidas propostas pela Troika e implementadas pelo XIX governo português, provocando uma forte redução no financiamento do SNS e um aumento das despesas das famílias, que afetaram negativamente a qualidade e a acessibilidade aos cuidados de saúde.


A par destes efeitos sobre a qualidade e a acessibilidade aos cuidados de saúde, verificou-se que as medidas de austeridade impostas pelos organismos internacionais como o FMI e a Comissão Europeia, bem como pelos diversos governos nacionais, provocaram o aumento das desigualdades em saúde, e a previsível degradação do estado de saúde das populações,(aqui)(aqui)(aqui) incluindo a estagnação ou mesmo um retrocesso da melhoria da esperança de vida à nascença.(aqui

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

EUA - "SHORTER LIVES, POORER HEALTH"

O Estados Unidos da América do Norte (EUA) despendem mais dinheiro em cuidados de saúde do que qualquer outro país. No entanto os cidadãos norte-americanos morrem mais cedo e são mais doentes do que outros cidadãos de muitos outros países desenvolvidos. Embora a esperança média de vida tenha melhorado nos últimos 100 anos nos EUA, a sua posição relativa no mundo caiu ao longo da metade do século XX.

U.S. Health Care from a Global Perspective

Para conhecer melhor esta realidade o National Institutes of Health solicitou ao National Research Council e ao Institute of Medicine para estudar as possíveis causas para a esta situação. O relatório foi apresentado em 2013 com o título "  U.S. Health in International Perspective: Shorter Lives, Poorer Health." (Aqui)

Neste relatório os peritos encontraram 9 áreas em que a saúde dos americanos é pior do que a dos cidadãos dos países desenvolvidos com que foi comparado:

  • Mortalidade infantil e baixo peso à nascença;
  • Homicídios e acidentes;
  • Gravidez na adolescência e infeções sexualmente transmissíveis;
  • HIV e SIDA;
  • Mortes relacionadas com o consumo de drogas;
  • Diabetes e Obesidade;
  • Doença cardíaca;
  • Doenças respiratórias crónicas;
  • Incapacidades;




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

PORTUGAL - DESCE A DESPESA EM SAÚDE E SOBEM AS DESPESAS DAS FAMÍLIAS - HEALTH AT A GLANCE 2015 - OECD

De acordo com o Relatório Health at a Glance – Europe 2014" da  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal foi a par da Irlanda e da Grécia um dos países em que despesa em saúde mais diminuiu em relação ao PIB, ao mesmo tempo que as despesa das famílias registavam uma das maiores subidas.