sábado, 1 de abril de 2017

DEPRESSÃO:VAMOS FALAR - 7 ABRIL 2017 - DIA MUNDIAL DA SAÚDE - DEPRESSION: LET´S TALK

Depressão. Vamos falar! - Depression: Let’s talk

A Depressão é uma doença frequente em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde calcula que afete em todo o mundo mais de 300 milhões de pessoas (aqui). Em Portugal e de acordo com os dados do 1º Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental (1º EENSM) , integrado no World Mental Health Survey Initiative, da OMS e da Harvard University, a prevalência anual de perturbações depressivas atinge 9.7% na população com mais de 18 anos e de 16.7% de prevalência devida (lifetime prevalence)(aqui) (aqui).

A Depressão pode tornár-se num problema de saúde sério, em particular quando dura muito tempo e tem uma intensidade moderada a grave. Causa grande sofrimento, altera as atividades laborais, familiares e escolares, levando a períodos de incapacidade. Pode no pior dos casos levar ao suicídio, que seguundo a OMS é 2.ª causa de morte no grupo etário entre os 15 e os 29 anos.


Apesar de existirem tratamentos eficazes para a depressão mais de metade das pessoas afetadas em todo o mundo não recebe qualquer tratamento. Entre os principais obstáculos para que isso possa acontecer, encontram-se a falta de recursos profissionais ou de profissionais capacitados, a estigmatização dos problemas de saúde mental e uma avaliação clínica errada.


O crescente aumento da depressão e de outros problemas de saúde mental no mundo, motivou a Assembleia Mundial de Saúde a adoptar em maio de 2013, uma resolução que advoga uma resposta integral e coordenada sobre os problemas de saúde mental (aqui). O relatório “ Social determinats of mental health” da autoria da Organização Mundial de Saúde e da Fundação Caloust Gulbenkian publicado em 2014 (aqui)chama à atenção para que muitos problemas de saúde mental estão fortemente associados às desigualdades sociais, particularmente entre os subgrupos populacionais mais afetados, pela discriminação pela pobreza e pela falta de coesão social.

Action throughout these life stages would provide opportunities for both improving population mental health, and for reducing risk of those mental disorders that are associated with social inequalities. As mental disorders affect physical health these actions would also reduce inequalities in physical health and improve health overall.Taking a life-course perspective recognizes that the influences that operate at each stage of life can affect mental health. Populations are made vulnerable by deep-rooted poverty, social inequality and discrimination. Social arrangements and institutions, such as education, social care, and work have a huge impact on the opportunities that empower people to choose their own course in life.Experience of these social arrangements and institutions differs enormously and their structures and impacts are, to a greater or lesser extent, influenced or mitigated by national and transnational policies. Risk and protective factors act at several different levels, including the individual, the family, the community, the structural, and the population levels. A social determinants of health approach requires action across multiple sectors and levels.The evidence is convincing that policy making at all levels of governance and across sectors can make a positive difference tomental health outcomes. Empowerment of individuals and communities is at the heart of action on the social determinants. Our intention is that this paper will stimulate further research and urgent action in all countries, worldwide.


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