Em Setembro de
2015 um grupo de investigadores da Universidade de Wisconsin e da Universidade
de Duke na Carolina do Norte publicou na JAMA Pediatrics, " Association of Child Poverty, Brain Development, and Academic Achievement".
Foto - Alfredo Cunha |
Os autores
cruzaram as informações de imagens do cérebro (RMN) com o desempenho escolar
das crianças e jovens ao longo de 6 anos, concluindo que “poverty is tied to
structural differences in several areas of the brain associated with school
readiness skills, with the largest influence observed among children from the
poorest households”, explicadas em 20% por desenvolvimento estrutural atípico
em várias áreas críticas do cérebro, incluindo a substância cinzenta total, o
lobo frontal, lobo temporal e o hipocampo.
Este trabalho
mostra que as estruturas cerebrais destinadas a aprender os processos críticos são
vulneráveis às circunstâncias ambientais da pobreza, tais como o stress, a má
nutrição e à fraca estimulação, ajudando a explicar a relação negativa entre
pobreza e o rendimento escolar verificada entre crianças e jovens.
“The influence of poverty on
children’s learning and achievement is mediated by structural brain
development. To avoid long-term costs of impaired academic functioning,
households below 150% of the federal poverty level should be targeted for
additional resources aimed at remediating early childhood environments. “
Sem comentários:
Enviar um comentário