domingo, 21 de fevereiro de 2016

MORRER DE TÉDIO - BORED TO DEATH - WHITEHALL II

Em 2010 dois investigadores do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London, Annie Britton e Martin Shipley publicaram no International Journal of Epidemiology o trabalho “Bored to Death” traduzido literalmente para “Morrer de Tédio”(Aqui)

Partindo da análise de uma pergunta colocada na fase 1, 1985-1988, do estudo “Whiteall II” colocada aos participantes “ Nas últimas 4 semanas sentiu-se entediado? - In the past 4 weeks have you felt bored?” e repetida na fase 2, 1989-1990, concluíram, que os participantes do estudo que tinham respondido bastante/muitíssimo – (Quite a lot/A great deal) eram mais propensos a morrer mais jovens do que aqueles que não são se sentiam entediados.
Concluíram ainda que o tédio era certamente um proxy para outros fatores de risco, em particular entre as populações mais jovens.


“We conclude that those who report being bored are more likely to die younger than those who are not bored. However, the state of boredom is almost certainly a proxy for other risk factors. Whilst some aspects of life may not be so easily modified (e.g. disease status or position in society), proneness to boredom, particularly in younger populations, could be indicative of harmful behaviours such as excessive drinking, smoking, taking drugs and low psychological profiles. Finding renewed interest in social and physical activities may alleviate boredom and improve health, thus reducing the risk of being ‘bored to death’.”

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