A Organização Mundial de Saúde (aqui) define
os determinantes sociais da saúde como os fatores que impactam a saúde e o bem-estar:
as circunstâncias em que nascemos, crescemos, vivemos, trabalhamos e envelhecemos.
Eles incluem:
·
O rendimento e a distribuição do rendimento;
·
O início da vida;
·
A educação;
·
A habitação;
·
A segurança alimentar;
·
O emprego e as condições de trabalho;
·
O desemprego e a segurança no trabalho;
·
A rede social;
·
A inclusão e a exclusão social;
·
Os serviços de saúde;
Estes fatores não são normalmente
considerados como causas diretas de doença, mas antes têm sido descritos como as
causas das causas da doença.
Assim, enquanto o tabagismo é
causa próxima de doenças como a DPOC, a doença arterial coronária e o cancro do
pulmão, é o social, incluindo os fatores ambientais e culturais, que determinam
em grande parte se um individuo tem mais ou menos propensão para fumar, a forma
como ele começou a fumar ou a probabilidade de êxito que tem para deixar de
fumar.
A crescente preocupação com as
determinantes sociais da saúde levou duas das mais importantes organizações
mundiais de médicos, a Canadian Medical Association (aqui) e a British Medical Association
(aqui) a tomarem posição sobre os determinantes sociais da saúde e adotarem
declarações políticas dirigidas aos seus membros.
“ Physicians and the social determinants of
health
Physicians see the impact of health inequities
every day in their clinics and emergency departments, and are committed to
pushing for action to address issues of health equity”
Canadian Medical Association (aqui)
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