No dia 5 de Julho de 1948 , três anos passados sobre o final da II Guerra Mundial, a humanidade dava um passo de gigante para tornar a Saúde um direito universal de todos os cidadãos.
O Governo Britânico saído das eleições legislativas de maio de 1945, liderado por Clement Richard Attlee, concretizava o Direito à Saúde para todos os cidadãos através de um sistema de saúde, universal geral e gratuito - o Serviço Nacional de Saúde.
Dando inicio aquilo que foi considerado por Nye Bevan como " the most civilised thing in the world: put the welfare of the sick in front of every other consideration".
Passdos quase 70 anos, está na altura de pararamos com intervenções que não trazem qualquer beneficio para os cidadãos, de estabelecermos modelos de gestão, siglas e acrónimos que não produzem nada de novo, de clicar estupidamente num teclado. Vamos riscar indicadores, que não medem, nem proporcionam melhorias. Esqueçamos os trabalhos rotineiros e cansativos, os requerimentos, as papeladas, as condições de recursos, coloquemos no lugar os burocratas, os mercenários e as indústrias do sistema.
Está na hora de trabalhar para o bem comum, com a certeza de que por muito importante que seja o nosso trabalho, o dos outros não o é menos, pensemos sobre o que o público tem a ver com o bem comum.
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