terça-feira, 31 de maio de 2016

URBAN HEART - AVALIAÇÃO E RESPOSTA DAS INIQUIDADES EM SAÚDE EM MEIO URBANO

Em 1978 na Conferência de Internacional sobre Cuidados de Saúde Primários de Alma-Ata, os governos de todo o mundo aceitaram o conceito de que a saúde está vinculada às condições de vida e de trabalho da população e reconheceram a importância da participação da comunidade em tudo o que lhe diz respeito (aqui). Apesar da compromisso assumido por todos os países em prol da “Saúde Para Todos” e da clareza de valores explicitados na Declaração de Alma-Ata (aqui)a seguir para o atingir: justiça social e o direito a melhor saúde para todos, participação e solidariedade, os dados mostram que desde então aumentaram as diferenças entre os países e os países pobres, e entre os ricos e os pobres de cada país.
Esta circunstância levou a Organização Mundial de Saúde a promover o projeto “Urban Heart”, desenvolvido pelo “WHO Kobe Centre” de forma a apoiar os trabalhos da Comissão dos Determinantes Sociais da Saúde nomeada em 2005 para estudar as desigualdades em saúde nas áreas urbanas.

Durante os anos de 2008 e 2009, a OMS colaborou com 17 cidades de 10 países para desenvolver uma ferramenta de avaliação e de resposta em matéria de equidade em saúde nos territórios urbanos, permitindo aos responsáveis pela elaboração de políticas locais a identificação e a monitorização das iniquidades em saúde e a adoção de medidas apropriadas para as combater.

The Urban Health Equity Assessment and Response Tool (Urban HEART) is a user-friendly guide for policy- and decision-makers at national and local levels to:
identify and analyse inequities in health between people living in various parts of cities, or belonging to different socioeconomic groups within and across cities;
facilitate decisions on viable and effective strategies, interventions and actions that should be used to reduce inter- and intra-city health inequities. “ (aqui)

O “Urban Heart” permite aos diversos intervenientes compreender melhor:
  • understand the unequal health determinants, unequal health risks and unequal health outcomes faced by people belonging to different socioeconomic groups within a city;
  • use evidence when advocating and planning health equity interventions;
  • participate in intersectoral collaborative action for health equity;
  • apply a health equity lens in policy-making and resource allocation decisions (aqui)

Apesar de ter sido desenvolvido em cidades de países de renda média e baixa: Guarulhos (Brasil); Jacarta, Denpasar (Indonésia) • Nakuru (Quénia) • Teerão (República Islâmica do Irão) • Estado de Sarawak (Malásia) • México D.F. (México) • Ulaanbaatar (Mongólia) • Davao, Naga, Olongapo, Paranaque, Tacloban, Taguig, Zamboanga (Filipinas) • Colombo (Sri Lanka) • Cidade de Ho Chi Minh (Vietname), tem vindo a ser aplicado na cidade de Toronto no Canadá. (aqui)


Sem comentários:

Enviar um comentário