Num
estudo rentemente publicado no Journal of the American Medical
Association (JAMA) liderado por Raj Chetty, economista do Department
of Economics da Standford University, " The
Association Between Income and Life Expectancy in the United States,
2001-2014”
os
autores concluem que as desigualdades em saúde medidas pela relação
entre a esperança de vida e o rendimento aumentaram nos Estados
Unidos.
No período estudado a esperança de vida aumentou
continuamente à medida que aumenta o rendimento. Aos 40 anos, a diferença na esperança
de vida entre os indivíduos mais ricos (1% mais rico) e os mais pobres (1% mais
pobres) nos Estados Unidos é de 15 anos para homens e 10 anos para as mulheres.
De acordo com os dados publicados os homens com rendimentos anuais de cerca de
228.000 dólares americanos têm boas hipóteses de viver até aos 89 anos,
enquanto, que os homens com um rendimento anual de cerca de 6.551 dólares
americanos ficar-se-ão pelos 74 anos de vida.
O estudo revelou ainda um aumento entre 2001 e 2014 da diferença na esperança de vida entre a população mais desfavorecida (5% mais pobres) e a população mais favorecida (5% mais ricos), uma vez que a esperança de vida aumentou cerca de 3 anos entre os 5% mais ricos (homens e mulheres), mantendo-se entre os 5% mais pobres.
Finalmente os autores concluíram que as diferenças encontradas estão correlacionadas com “ differences in health behaviors, including smoking, obesity, and exercise. Individuals in the lowest income quartile have more healthful behaviors and live longer in areas with more immigrants, higher home prices, and more college graduates.”
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