“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.”
Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago
As mudanças climáticas afetam os determinantes sociais e ambientais da saúde - ar limpo, água potável, comida suficiente e abrigo seguro.
Entre 2030 e 2050, as mudanças climáticas esperadas podem causar cerca de 250 000 mortes por ano, devidas à malnutrição, à malária, à diarreia e ao efeito (stress) do calor.
Os custos dos danos directos para a saúde (ou seja, excluindo os custos em sectores determinantes para a saúde, tais como a agricultura, a água e o saneamento), estimam-se em 2-4 bilhões/ano de US$ até 2030.
Os territórios com infraestruturas deficientes - a maioria nos países em desenvolvimento - serão menos capazes de lidar com estas mudanças, necessitando de ajuda para se prepararem e responderem.
A redução das emissões de gases de efeito estufa através de melhores escolhas de transporte, alimentos e utilização de energia pode resultar em melhoria da saúde.
As mudanças climáticas afetam as pessoas, criando refugiados climáticos ( pessoas que têm de deixar as suas terras e as suas casas por causa dos efeitos do aquecimento global).
Para muitas personalidades como Mary Robinson,presidente da República da Irlanda entre 1990 e 1997, as mudanças climáticas são uma ameaça para os direitos humanos.
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