A resposta a esta pergunta é Sim
Um estudo publicado em 2012 na revista ” International Journal of Epidemiology” por uma equipa de investigadores canadianos e britânicos concluiu que as condições de vida na infância (pertencer a uma
classe social desfavorecida) provocaram alterações na metilação do DNA, que
permitiram aos autores afirmar que “Adult blood DNA methylation profiles show more associations
with childhood SEP than adult SEP. Organization of these associations
across the genome suggests a well-defined epigenetic pattern linked to early
socio-economic environment.”
Este entre outros estudos vem confirmar a importância da
ligação entre a epigenética e as determinantes sociais na definição de Relton e Smith “Epigenetic variation,
whether genetically or environmentally determined, contributes to
inter-individual variation in gene expression and thus to variation in common
complex disease risk”, abrindo portas para a discussão sobre os efeitos
positivos dos ambientes salutogénicos e para políticas que diminuam as
desigualdades entre as pessoas.
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